22.3.11

Japão: Youtube cria canal e Twitter continua a ser fundamental




Depois de a empresa-mãe, a Google, ter lançado, imediatamente após o sismo que devastou o Japão, um autêntico centro de procura de desaparecidos online, é a vez do Youtube seguir as pisadas e fazer a sua parte na ajuda à população japonesa.
 O Youtube lançou recentemente um canal especial para ajudar na procura de desaparecidos, que contém diversas mensagens de vídeo dos afectados pelo sismo e subsequente tsunami e dos abrigos que estão a acolher os desalojados.
O canal, para além de dar a oportunidade a quem quiser assegurar a familiares que está tudo bem através de uma mensagem de vídeo, também ajuda quem, longe do Japão, quer saber se quem conhece está a salvo. A maioria dos vídeos que, para já, povoam o canal foram filmados por uma televisão local. Para saber se algum familiar ou amigo deixou alguma mensagem de vídeo, basta pesquisar pelo nome da pessoa, o nome do local onde vive ou o nome da localização do abrigo onde poderá estar.

O canal é mais uma das iniciativas dos media sociais na ajuda e socorro a quem mais precisa nesta tragédia, tragédia essa que ainda parece estar longe de acabar. Uma semana depois, a grande preocupação é, agora, evitar um grave acidente nuclear. E, para manter os japoneses a par dos esforços, a companhia responsável pelas centrais nucleares afectadas pelo sismo e tsunami criou uma conta no Twitter. A conta, criada a 17 de Março, já é seguida por centenas de milhares de pessoas e transmite apenas conteúdo em japonês nos seus dez twits.

Segundo a AFP, a conta pede, na sua "bio", desculpas pelos "sérios problemas e aflições causados pelo acidente na central nuclear n.º 1 de Fukushima", pela "radiação libertada" e pelos "apagões planeados". Nesta conta, a TEPCO tenta pedir à população para reduzir o seu consumo de energia, de modo a evitar mais apagões causados pela falta de abastecimento eléctrico. Acompanhando o complexo processo de prevenção de um acidente nuclear, a empresa vai mantendo os utilizadores a par das emissões de radiação expelidas dos reactores e avisando sempre que for necessário recorrer a um apagão.

Também o primeiro-ministro do Japão se apercebeu da importância das redes sociais para fazer chegar informação até à população e criou, igualmente, uma conta no Twitter, em inglês. Esta conta traduz o que é twitado na conta de acompanhamento do desastre criada pelo governo japonês dois dias depois do sismo.



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