24.2.11

Jovem português cria rede social para amantes de futebol

«Só Futebol» é como um Facebook exclusivamente dedicado ao desporto rei e está aberto a quem quiser entrar. Nasceu no fim do ano 2010 a rede social portuguesa do futebol. O «Só Futebol» foi criado por um jovem português de 32 anos, que o jornal «Metro» apelida de Zuckerberg português».

O portuense Nuno Santos explicou ao jornal gratuito que «a ideia de criar uma rede social em Portugal ligada ao futebol surgiu numa conversa de café. Como usuários do Facebook, achamos que a rede social por vezes peca por ser demasiado generalista e, mesmo tendo toda a liberdade para fazer as amizades ou começar as conversas que queremos, somos limitados por haver a falta de um tema específico».

O jovem, que vive no estrangeiro, diz que o Só Futebol «está aberto a qualquer pessoa» e que as mulheres também vão à bola, que é como quem diz, também entram. Mas, admite, «a população feminina, neste momento, está claramente em minoria. Há seis mulheres já registadas na rede, das quais três são bastante activas».

O objectivo da rede é «dar aos fãs de futebol a oportunidade de interagir de várias maneiras (blog, fóruns, vídeos, fotos, sondagens, etc.) e partilhar com amigos ou mesmo com estranhos que têm os mesmos gostos ou preferências».

 http://www.facebook.com/pages/S%C3%B3-Futebol-A-Rede-Social-do-Futebol/126796340676109

fonte: http://www.agenciafinanceira.iol.pt

Anorexia e bulimia incentivadas em redes sociais

Cerca de meio milhão de páginas com estes conteúdos estiveram acessíveis em 2010

Cerca de meio milhão de páginas pró-anorexia e bulimia apareciam, em 2010, em menos de um segundo num motor de busca online como o Google, alertam organizações espanholas, num documento apresentado na terça-feira.

No relatório de 2010 sobre difusão e proliferação na rede de conteúdos apologistas da anorexia e da bulimia, distúrbios alimentares, a Agência da Qualidade da Internet e a Associação Contra a Bulimia e a Anorexia adiantam que a esmagadora maioria das pessoas que consulta estes conteúdos são menores.

Segundo o documento, cujas conclusões são enunciadas no portal da Agência da Qualidade da Internet, a defesa da anorexia e da bulimia está a aumentar consideravelmente nas redes sociais (Facebook, Twitter, Hi5, Tuenti...).

A maioria dos utilizadores dos conteúdos (95 por cento) são raparigas que querem emagrecer a todo o custo.

No ano passado, a Agência da Qualidade da Internet conseguiu encerrar quase 50 por cento das páginas pró-anorexia e bulimia.


Fonte: LUSA/SAPO

17.2.11

Idosos não gostam de redes sociais e blogs


Grande maioria dos utilizadores da Internet acima dos 60 anos passa mais de cinco horas semanais online. Saiba a fazer o quê
Cerca de 90 por cento dos utilizadores da Internet acima dos 60 anos são do sexo masculino e passam mais de cinco horas semanais online, revela um estudo divulgado esta quarta-feira pela Panda Security e citado pela Lusa.

De acordo com os resultados, 98 por cento revelam recorrer à Internet para consultar o e-mail, 67 por cento preferem pesquisar informação sobre actividades de lazer, 64 por cento optam por ler notícias e 58 por cento utilizam a rede para realizar operações bancárias online.

A utilização de redes sociais ou a participação activa em fóruns e blogs não se encontram entre as actividades de eleição dos cidadãos seniores.

Os utilizadores acima dos 60 anos preferem quase exclusivamente o e-mail para conversar com amigos e com a família (98 por cento) do que as redes sociais (apenas 28 por cento as utilizam), fóruns ou blogs (11 por cento).

Os resultados revelam também que 66 por cento dos idosos afirmam deter conhecimentos suficientes sobre a Internet e 74 por cento admitem sentir-se seguros ao navegar na web. Outros 22 por cento utilizam recursos de aprendizagem online para aumentarem os seus conhecimentos tecnológicos.

Entre os inquiridos, 54 por cento dos utilizadores com mais de 60 anos afirma fazer compras online, sendo os pacotes de viagens a opção de compra preferida (62 por cento).

Quando questionado sobre os principais problemas enfrentados ao comprar online, a maioria indicou as dificuldades em identificar os níveis de segurança e confiança dos sites onde decidem comprar (64 por cento).

Outra dificuldade apontada foi a criação de passwords fortes mas simples de recordar (51 por cento), seguindo-se a utilização das plataformas de pagamento de compras online (44 por cento), sendo que 41 por cento destes utilizadores afirma utilizar a mesma password para todas as suas contas online devido à dificuldade de recordar diversas credenciais.

O quarto maior problema prende-se em encontrar a informação pretendida (36 por cento), juntamente com o preenchimento de formulários online (33 por cento). Outras dificuldades prendem-se com o tipo e dimensão das fontes utilizadas em websites, problemas de ligação e de lentidão, e a definição de alguns produtos e serviços oferecidos online.

Quanto às ameaças mais perigosas na web, a resposta mais comum são os vírus (92 por cento), seguindo-se o roubo de identidade (83 por cento), nomeadamente o roubo de credenciais de e-mail e bancárias.

O spam é outra fonte de preocupação (57 por cento), assim como a segurança das transacções bancárias (50 por cento).

De salientar ainda que 30 por cento receia o contacto com estranhos e 11 por cento têm receio de ser alvo de ciber-bullying.

O estudo realizado em Novembro e Dezembro de 2010, questionou 16.850 utilizadores da Internet com mais de 60 anos acerca das suas actividades favoritas na web, para além dos principais problemas que enfrentam para se adaptar a este novo ambiente digital.

10.2.11

Dicas sobre as redes socias para os estudantes por Pedro Camarez



"Por forma a não hipotecar as oportunidades futuras dos estudantes, partilhamos estas 10 dicas:



  • Identifiquem muito bem a natureza da rede social para a qual foram convidados. Não entrem de forma impulsiva sem conhecer o "terreno virtual" que vão pisar. Asd redes sociais mais conhecidas e de maior tráfego de visitas em Portugal são: Facebook, Hi5, Twitter, Orkut, Myspace, Baddoo, Linkedin. Todas as outras redes devem ser bem avaliadas antes de se registarem.
  • Tenham sempre sob controlo toda a vossa identidade nas redes sociais e eliminem todas as fotos inapropriadas que podem transmitir uma imagem menos positiva
  • Perfil completo. Partilhem apenas informações gerais sobre vocês e configurem o acesso às vossas informações apenas para amigos. Não quererão que os potencias empregadores vejam comentários e fotos politicamente incorrectos.
  • Pensem antes de escrever ou partilhar o que quer que seja (comentário, foto, ou vídeo). Essa informação pode nunca mais ser apagada destas redes.
  • Respeitem a vossa comunidade online e não enviem informações irrelevantes.
  • Adiram a grupos especiais nas diferentes redes sociais e que estejam focalizados nas vossas temáticas de interesse.
  • Interajam com especialistas ou profissionais da vossa área de interesse. Do outro lado, existem pessoas com pouco tempo mas com vontade em partilhar uma dica, uma pista ou algo similar.
  • Estejam em permanente ligação com os elementos da vossa rede de contactos.
  • Estejam atentos ao que se escreve sobre a vossa área de interesse. Sigam (ex. via Twitter) os especialistas e grandes porta-vozes das diferentes áreas de especialidade nas redes sociais.
  • Encontre o seu emprego através das redes sociais."

8.2.11

“Booklet” sobre redes sociais lançado dia 11

Assinala-se hoje o Dia Europeu da Internet Segura. Integrado nesta está o lançamento do “booklet” “Internet e redes sociais: tudo o que vem à rede é peixe?”, da autoria de um grupo de investigadores de Ciências da Comunicação da Universidade do Minho, na próxima sexta-feira, dia 11.


“Internet e redes sociais: tudo o que vem à rede é peixe?” é o título do “booklet” a lançar na próxima sexta-feira por investigadores de Ciências da Comunicação da Universidade do Minho (UM) e pretende mostrar “as práticas mediáticas dos jovens”.
O “booklet” a apresentar no Auditório Vita, em Braga, é o resultado de um trabalho prático com crianças e da investigação de Sara Pereira, Manuel Pinto e Luís Pereira, do Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS) da Universidade do Minho.
À Agência Lusa, Sara Pereira explicou que «o objectivo é fornecer aos educadores ideias para conhecerem a realidade das práticas mediáticas dos jovens, entendidas como a relação destes com realidades como a televisão, videojogos e com a internet», explicitou a investigadora.

Este “booklet”, que está integrado na iniciativa "Redes Sociais e Literacia Digital", que se destina a assinalar o Dia Europeu da Internet Segura, a 08 de Fevereiro, é o terceiro e último número da coleção EduMedia, produzida no âmbito do projecto “Media Education in Booklets: Learning, Knowing and Acting”, que foi premiada com o “Evens Prize for Intercultural Education 2009 – Media Education”.
Para a investigadora Sara Pereira, os três temas-chave estão “ligados” à noção de “segurança na Internet”, mas “no sentido de tentar compreender o fenómeno e não apenas no sentido de proteger, principalmente as crianças e os jovens, dos perigos que a ‘rede’ pode ter”.
Sobre as práticas de segurança na rede, Sara Pereira considera mais “importante fornecer instrumentos de educação” do que “fazer um elenco dos perigos e aconselhar os educadores a ‘esconder’ estes perigos dos jovens”.
«Pretendemos fornecer aos educadores algumas ideias para conhecerem a realidade da rede, os conceitos que ela encerra. Damos sugestões para os educadores, mas também para os próprios adolescentes», frisou.

3.2.11

As redes sociais tornam-nos “menos humanos”

Segundo uma socióloga americana, os sites de redes sociais estão a tornar-nos “menos humanos”.
O método de comunicar online através dos sites de redes sociais pode ser encarado como uma “forma moderna de loucura”.
Na opinião de Sherry Turkle, professora no Instituto de Tecnologia de Massachusetts e autora de um novo livro, Alone Together, estes sites isolam as pessoas da realidade dominando as suas vidas e tornando-as menos humanas.
Diz Turkle: “Um comportamento que se tornou típico pode ainda ser expressão dos problemas que outrora nos levavam a vê-lo como uma patologia.”
A socióloga alega ainda que a ciber-realidade é apenas uma imitação do mundo real e isola as pessoas. “Nós inventámos tecnologias inspiradoras e de valorização, mas permitimos que nos diminuíssem.”
O livro Alone Together será publicado no Reino Unido em Fevereiro e segue uma direcção diferente dos seus últimos dois, que apresentavam uma visão aberta sobre a tecnologia. Os alertas de Sherry Turkle surgem após a morte de uma mulher em Inglaterra que publicou uma nota de suicídio no Facebook, mas nenhum dos seus mais de mil “amigos” a contactou a oferecer ajuda.


fonte : http://www.t3.com.pt/noticias/as-redes-sociais-tornam-nos-menos-humanos

1.2.11

Portugueses ignoram riscos das redes sociais


Um estudo da Universidade de Coimbra revelou que os portugueses não dão importância alguma à sua privacidade nas redes sociais, nomeadamente no Facebook.

"Os utilizadores do Facebook divulgam imensa informação pessoal, desconhecendo os riscos a que estão expostos. Ao fornecer informação aparentemente básica, como por exemplo, a morada ou a empresa onde trabalha, o utilizador torna o seu perfil vulnerável a possíveis ataques piratas ou a situações maliciosas", alerta o investigador Francisco Rente.

"Inconscientemente, as pessoas pensam que estão protegidas e não adoptam medidas de segurança". Os cidadãos e as instituições ainda "não perceberam o denominado processo de 'impersonalização' gerado pelas redes sociais, em que a informação disponibilizada pode servir de base para inúmeros ataques, tecnológicos ou não", acrescentou.

Francisco Rente afirma, ainda, que esta falta de consciencialização dos portugueses se deve essencialmente a quatro razões: "iliteracia, facilitismo, corrupção e oportunismo".

Servidores estatais pouco seguros


O estudo revelou, ainda, que mais de sete mil servidores, dos quais 1251 são estatais, têm um esquema de criptografia (técnica para esconder informação) de tal modo vulnerável que permite a um possível atacante informático ter acesso a toda a informação e partilhá-la publicamente, como se tem verificado com o caso Wikileaks.